PESQUISAR É UMA
AVENTURA!
Berenice Gonçalves
Hackmann
Mundo Jovem, um jornal
de ideias. Junho/2013.
Um pesquisador precisa ampliar, diariamente, a capacidade de investigar, para que, no final do
processo, constante que se tornou um aventureiro autônomo e criativo.
Aventureiro? Sim, porque pesquisar é uma aventura que leva a pessoa a navegar
em mares nunca antes navegados.
Para os
professores, além da pesquisa, o escrever faz parte do instrumental de base da
prática educativa. Mas será que, em suas graduações, foram estimulados a
ultrapassar a pesquisa-cópia? Para Marques (2008), “importa escrever para
buscar o que ler; importa ler para reescrever o que se escreveu e o que se leu.
Antes o escrever, depois o ler para reescrever. Isso é procurar; é aprender.” É
nesses atos que a pessoa se recria continuamente, sem se repetir. Silva, por
sua vez, provoca (2010): “ A pesquisa é um modo de desvendamento, um modo de
descobrimento, um modo de des(em)cobrimento. Se nada há a des(em)cobrir, já
podemos voltar para casa e fazer obras de ficção. Ou pescar”.
COMBUSTÍVEL PARA O PLANEJAMENTO
Necessito
destacar a importância da curiosidade, característica inata que encaminha a uma
pulsão exploradora, permitindo a investigação desde a Educação Infantil, em que
o pesquisar, amalgamado no aprender, é um caminho a ser palmilhado. Que tal o
professor propiciar uma imersão no mundo da pesquisa, criando espaços de questionamento, construção de
argumentos, comunicação e crítica? Que tal organizar o currículo
escolar por temas e problemas, possibilitando pesquisas em um processos
flexível e aberto? Que tal provocar em seus alunos (e em si mesmo) cócegas do
descobrir?
Assim, todos
ficarão envolvidos com o planejar a produção intelectual, com o registro –
segundo normas técnicas – das fontes de pesquisa (respeitando a produção
intelectual dos autores), com o afloramento da criatividade, o investimento na
escrita e a socialização dos trablahos por meio de apresentações, debates,
minisseminários, cartazes, pôsteres, feiras, murais, informativos, resumos,
blogs...
POR ONDE IR?
É preciso que o
professor indique fontes apropriadas, possibilitando que os alunos se
movimentem com segurança em enciclopédias, livros, periódicos, material
cartográfico, reportagens de divulgação científica, artigos, fotografias,
ilustrações, arquivos de audio e vídeo, entrevistas, experimentos,
levantamentos estatísticos, sites, e-mails, blogs, etc.
Temas? Todos
que possam iluminar o olhar dos educandos e que possam incentivar o desejo de
conhecer, pois, como diz Rubem Alves (2004), “os mundos das crianças [e dos
jovens] são imensos” e abrigam a fome, que nunca pode terminar, de conhecer o
mundo e o universo que fazem parte de incontáveis campos do saber.
PASSO A PASSO DA PESQUISA NA ESCOLA
·
Pergunta: o primeiro passo é estimular os alunos
a elaborarem pergunas, curiosidades que possam ser “descobertas”. Elege-se o
tema a ser pesquisado.
·
Busca: com diversas fontes de informação
busca-se compreender o fenômeno a ser pesquisado. A ida a campo também é
importante para observar de perto o objeto da pesquisa.
·
Interpretação escrita: qual é a compreensão que
tenho sobre o que pesquisei? Nesse momento é importante o registro escrito,
individual ou escrito sobre as aprendizagens e constatações.
·
Socialização: compartilhar os resultados com a
turma e a comunidade escolar. Ao finalizar essa etapa pode-se partir para novas
perguntas.
SUGESTÃO DE PESQUISA: CONCORDAR OU DESCORDAR! EIS A QUESTÃO!
Levar os
alunos a pesquisarem fontes que comprovem ou desmentem as afirmações sobre o tema
abaixo, criando espaços de reflexão sobre a ação do homem e seus reflexos sobre
as gerações presentes e futuras.
OS MAIORES
ERROS DA HUMANIDADE: 39 decisões que não deveríamos ter tomado (SUPER
INTERESSANTE – Edição especial, novembro de 2011.
Fonte:
Maxileandro
França Lima
Mat.
247.663-8 – 920476-9
Mediador de T.
Educacional – NTE-08 Itaperuna.
22-88451859-98010532
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