O
planeta Terra é composto em grande parte por água em sua superfície.
Cerca de 71% de toda a área superficial do nosso planeta é formada por
esse recurso natural, que se distribui na natureza em seus estados
sólido (gelo), líquido e gasoso (vapor e umidade). Ela
é importante não só para o consumo, mas serve também como morada de
incontáveis espécies e interfere no clima e na dinâmica dos seres vivos
distribuídos sobre o planeta.
A grande questão da água, atualmente, é a sua disponibilidade em forma potável, própria para utilização e consumo. Afinal,
de toda a água existente no planeta, 97% está nos oceanos em forma de
água salgada, imprópria para consumo, 2% encontram-se nas geleiras do
Ártico e da Antártida, e 1% encontra-se em água doce, disposta em rios,
lagos, represas, lençóis freáticos, umidade do ar, entre outros.
Em
razão dessas limitações e da possibilidade de redução da
disponibilidade de água em algumas áreas do planeta por causa de seu uso
indevido, muitas são as preocupações existentes em preservar esse
recurso. Dessa forma, fala-se muito em reduzir o uso dela no dia a dia,
de modo a evitar o desperdício. Mas quais são as atividades que mais consomem água? Será que apenas reduzir o consumo doméstico desse recurso natural é o suficiente?
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a atividade que mais consome água é a agropecuária.
Sozinho, esse setor é responsável por 70% da água utilizada pelo ser
humano, seguido pela indústria, com 22%, e, por último, o uso doméstico,
com 8%.
Uso da água no mundo conforme os diferentes tipos de atividade
Economizar água no dia a dia – apesar de algo ainda muito
importante – não é a única ação que podemos fazer para conservar as
reservas de água do nosso planeta. É preciso estimular o uso de técnicas
de irrigação que conservem água, tais como o gotejamento, em que
máquinas específicas distribuem apenas a quantidade de gostas necessária
para a sobrevivência do vegetal que está sendo cultivado.
Além
disso, a conservação dos solos é importante, pois, durante as chuvas, o
solo sem vegetação passa por erosões, levando terra para os rios, que
ficam assoreados e, às vezes, inutilizados. Em outros casos, o uso de
agrotóxicos em excesso faz com que parte dos líquidos utilizados
“escorra” em direção aos cursos d'água através das chuvas, poluindo os
rios e deixando-os inutilizáveis.
Nas
indústrias também é necessária a adoção de medidas de conservação.
Dependendo do produto ou mercadoria que se está produzindo, é possível
até mesmo reutilizar a água e evitar, também, que rejeitos e poluentes
emitidos cheguem até os rios. Com isso, a disponibilidade hídrica poderá
deixar de ser um problema para o futuro.
O
que podemos perceber, portanto, é que se a sociedade como um todo se
unir e adotar posturas conjuntas no combate ao consumo exagerado da água
e à degradação dos recursos hídricos, a água estará sempre disponível,
sem causar nenhum tipo de prejuízo para as gerações futuras.
Por Me. Rodolfo Alves Pena
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