PAU BRANCO (Auxemma oncocalyx)
Informação básica da planta
1 - NOMENCLATURA
Nome cientifico: Auxemma oncocalyx (Allemão) Taub
Família: Boraginaceae
Sinônimo: Cordia oncocalyx Fr. All..
Nomes Populares: pau-branco do sertão e pau-branco-preto devido à coloração branca de suas flores (Lorenzi 1998; Maia 2004, Silveira 2002; Silveira et al. 2005).
Nome cientifico: Auxemma oncocalyx (Allemão) Taub
Família: Boraginaceae
Sinônimo: Cordia oncocalyx Fr. All..
Nomes Populares: pau-branco do sertão e pau-branco-preto devido à coloração branca de suas flores (Lorenzi 1998; Maia 2004, Silveira 2002; Silveira et al. 2005).
2 - OCORRÊNCIA
Apresenta distribuição restrita ao Nordeste. É freqüente no Ceará, mas ocorre em alguns municípios do Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia (Andrade-Lima 1989; Silveira 2002; Maia 2004). É considerada como uma espécie endêmica da vegetação da caatinga (Giulietti et al. 2002).
Apresenta distribuição restrita ao Nordeste. É freqüente no Ceará, mas ocorre em alguns municípios do Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia (Andrade-Lima 1989; Silveira 2002; Maia 2004). É considerada como uma espécie endêmica da vegetação da caatinga (Giulietti et al. 2002).
3 - DESCRIÇÃO
Árvore decídua na estação seca com altura variando de 6 a 8m. Caule com casca acinzentada e manchas escuras, apresentando placas pequenas e fixas com diâmetro superior a 30cm. A copa é globosa e as folhas simples de até 18cm, alternas, lanceoladas, pilosas e de consistência coriácea. Inflorescência do tipo cimeira escorpióide, com flores hermafroditas, pequenas, alvas, perfumadas e com cálice e corola campanulados, formados por cinco peças cada. Frutos do tipo núcula indeiscente, glabro, de coloração marrom, com 2cm de comprimento, contendo quatro sementes sendo, em geral, apenas duas normais. As sementes são alvas e de tegumento fino (Lorenzi 1998; Silveira 2002; Maia 2004).
Árvore decídua na estação seca com altura variando de 6 a 8m. Caule com casca acinzentada e manchas escuras, apresentando placas pequenas e fixas com diâmetro superior a 30cm. A copa é globosa e as folhas simples de até 18cm, alternas, lanceoladas, pilosas e de consistência coriácea. Inflorescência do tipo cimeira escorpióide, com flores hermafroditas, pequenas, alvas, perfumadas e com cálice e corola campanulados, formados por cinco peças cada. Frutos do tipo núcula indeiscente, glabro, de coloração marrom, com 2cm de comprimento, contendo quatro sementes sendo, em geral, apenas duas normais. As sementes são alvas e de tegumento fino (Lorenzi 1998; Silveira 2002; Maia 2004).
A reprodução é sexuada e
ocorre durante a estação chuvosa. A espécie é miliófila, sendo
polinizada por moscas. As sementes são quiescentes, com longevidade
superior a um ano, germinam entre 6 e 7 dias, se retiradas de dentro do
fruto e até 100 dias, se mantidas dentro do fruto. O percentual de
germinação é baixo (18%), devido principalmente ao ataque de fungos que
geralmente provoca a mortalidade das plântulas recém germinadas. Um
quilo de frutos contém cerca de 625-750 unidades. A apresenta
crescimento relativamente rápido (Silveira 2002; Maia 2004; Silveira et al. 2005). A madeira é dura, pesada, fácil de trabalhar, sem cheiro e de cor castanho arroxeado-escuro (Maia 2004).
4 - USOS
A espécie é de elevado valor madeireiro e tem uso múltiplo na região, sendo utilizada para marcenaria (mobiliário fino), tabuados, vigamentos, estacas, mourões, caibros, baús, caixões para cereais, ripas e construção pesada. Além disso, tem valor forrageiro, servindo de alimento para vertebrados (caprinos, roedores e aves) e invertebrados (coleópteros, dípteros, lepidópteros e hemípteros), devido sobretudo ao alto valor protéico e lipídico de seus frutos (Tigre 1968; Silveira 2002). Tem valor medicinal, pois suas flores são ricas em alantoína; valor ornamental, particularmente na arborização; e valor agroflorestal, sendo utilizada como quebra vento nas plantações, além se ser utilizada em reflorestamento de áreas degradadas (Maia 2004; Silveira 2002).
O mercado de comercialização não é organizado, sendo a exploração do tipo extrativista. É uma espécie que requer fomento para o desenvolvimento de estudos científicos, sobretudo de propagação vegetativa e controle de ataques por fungos. Em condições de campo, o cultivo é feito em canteiros semi-sombreados, contendo solo argiloso enriquecido com esterco e utilizando-se diretamente o fruto, por ser difícil a remoção da semente do interior do mesmo. A taxa de germinação é lenta (70-100 dias) e baixa. O crescimento da planta em campo varia em funções das condições do habitat. Quando cultivada em locais mais úmidos pode atingir a idade adulta e se reproduzir em 2 anos (Maia 2004; Silveira 2002).
A espécie é de elevado valor madeireiro e tem uso múltiplo na região, sendo utilizada para marcenaria (mobiliário fino), tabuados, vigamentos, estacas, mourões, caibros, baús, caixões para cereais, ripas e construção pesada. Além disso, tem valor forrageiro, servindo de alimento para vertebrados (caprinos, roedores e aves) e invertebrados (coleópteros, dípteros, lepidópteros e hemípteros), devido sobretudo ao alto valor protéico e lipídico de seus frutos (Tigre 1968; Silveira 2002). Tem valor medicinal, pois suas flores são ricas em alantoína; valor ornamental, particularmente na arborização; e valor agroflorestal, sendo utilizada como quebra vento nas plantações, além se ser utilizada em reflorestamento de áreas degradadas (Maia 2004; Silveira 2002).
O mercado de comercialização não é organizado, sendo a exploração do tipo extrativista. É uma espécie que requer fomento para o desenvolvimento de estudos científicos, sobretudo de propagação vegetativa e controle de ataques por fungos. Em condições de campo, o cultivo é feito em canteiros semi-sombreados, contendo solo argiloso enriquecido com esterco e utilizando-se diretamente o fruto, por ser difícil a remoção da semente do interior do mesmo. A taxa de germinação é lenta (70-100 dias) e baixa. O crescimento da planta em campo varia em funções das condições do habitat. Quando cultivada em locais mais úmidos pode atingir a idade adulta e se reproduzir em 2 anos (Maia 2004; Silveira 2002).
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