A escola é o local que, comumente, as pessoas costumam frequentar para aprender a ler, escrever e se aprofundar nas principais áreas do conhecimento que são oferecidas no ensino básico. O ambiente escolar também é responsável por promover a socialização, já que é um momento em que as crianças e adolescentes têm a oportunidade de se relacionar com pessoas de diferentes culturas, hábitos, crenças e etnias
A importância de se ter essa data no calendário nacional é que ela permite relembrar o papel que a escola tem no desenvolvimento de todos os indivíduos. Além disso, nessa data, as escolas têm a oportunidade de realizar atividades educativas conjuntas e promover uma aproximação da comunidade.
Uma boa formação escolar é fundamental para que as pessoas possam alcançar um futuro mais sólido, seja em questões sociais, seja também profissionais, já que a base, além do ambiente familiar, começa na escola. Por isso, aprender como ela é essencial para a construção da trajetória de cada ser humano é um passo valioso durante essa formação.
Como comemorar o Dia da Escola?
Cada escola adota um tipo de atividade para comemorar essa data tão importante, tanto no próprio dia 15 como, até mesmo, na semana em que a data é celebrada. As atividades podem envolver inúmeras opções para incentivar o aprendizado e a socialização, bem como para reforçar a importância de se fazer parte desse meio.
Veja algumas atividades que costumam ser realizadas para comemorar a data:
- Eventos com a presença dos pais na escola para reforçar a comunicação entre família e escola;
- Atividades envolvendo pinturas e desenhos relacionados à escola;
- Concurso de redação sobre a importância da escola;
- Brincadeiras em grupos que incentivem a democracia;
- Exposição de homenagens à escola em algum mural para todos terem acesso.
Em 1549, os jesuítas chegaram ao Brasil com a Companhia de Jesus, comandada pelo padre Manuel da Nóbrega. Eles tinham o objetivo de difundir a fé católica, assim, a missão deles aqui no Brasil envolvia a catequização dos índios.
Os padres jesuítas ensinavam escrita, leitura, matemática e a doutrina religiosa. Nesse contexto, uma das pessoas mais importantes no processo de estabelecimento da educação no território brasileiro foi o padre José de Anchieta.
Conhecido como Padre Anchieta, o sacerdote desembarcou, no Brasil, em 1553. O clérigo logo se interessou pela língua dos nativos e dedicou-se a aprendê-la. A preocupação com a língua foi essencial para consolidar o projeto inicial de evangelizar os indígenas, já que os seus textos e apresentações artísticas eram produzidos na língua nativa para facilitar a conversão ao cristianismo.
Os jesuítas foram expulsos das terras brasileiras em 1759, sendo instituído o ensino laico com as Aulas Régias. A partir de então, apesar de as igrejas não serem mais responsáveis pelo conteúdo que era oferecido nas escolas públicas, o ensino religioso continuou mantido nas aulas.
Divisão do Ensino Escolar
Divisão do Ensino Escolar
Nível
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Série
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Faixa etária (variável)
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Educação Infantil
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Maternal
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02/03
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Jardim I
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04/05
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Jardim II
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05/06
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Ensino Fundamental (1)
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1º ano
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06/07
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2º ano
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07/08
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3º ano
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08/09
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4º ano
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09/10
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5º ano
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10/11
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Ensino Fundamental (2)
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6º ano
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11/12
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7º ano
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12/13
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8º ano
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13/14
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9º ano
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14/15
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Ensino Médio
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1º ano
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15/16
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2º ano
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16/17
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3º ano
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17/18
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Obs.: As nomenclaturas de séries da Educação Infantil podem variar de acordo com a instituição de ensino.
Educação para adultos
Apesar de a escola ser lembrada como um ambiente para receber crianças e adolescentes, ela tem o objetivo de proporcionar uma formação a todos. Existem muitas pessoas que, infelizmente, não tiveram oportunidades de frequentar o ambiente escolar quando crianças. Para resolver isso, existem sistemas nos país para auxiliá-los na formação escolar, como a Educação para Jovens e Adultos (EJA).
A modalidade EJA recebe pessoas a partir dos 18 anos que não chegaram a concluir o período de estudos na escola. Cada módulo, que representa uma série, tem a duração de seis meses, e a formação deve durar cerca de um ano e meio.
Educação brasileira e a desigualdade
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) [1], divulgada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), mostrou que as diferenças regionais e por cor ou raça ainda são grandes na educação do país.
A taxa de analfabetismo também reflete as desigualdades regionais. No Brasil, cerca de 11,3 milhões de pessoas são analfabetas. Entre as pessoas com 15 anos ou mais de idade, a maior média de analfabetismo está na região Nordeste, com 14,5%, seguida pela região Norte, com 7,9%. As menores taxas estão nas regiões Sudeste, com 4%, e Sul, com 3,5%. O Centro-Oeste tem média de 5,2%.
A pesquisa também mostrou que as pessoas pretas e pardas têm menos acesso à educação. A taxa de analfabetismo é de 3,9% para pessoas brancas e de 9,1% para pretos e pardos. Em relação à conclusão do Ensino Médio, levando em consideração cor ou raça, 55,8% de pessoas brancas haviam completado. Entre os pretos ou pardos, o percentual foi de 40,3%.
Notas:
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