sexta-feira, 4 de abril de 2014

Sobre tecnologias da comunicação e familia

Comunicar-se é um processo amplo. Falo de um sistema que abrange a expressão e a interpretação, cujos ensaios e ferramentas ocupam nosso cotidiano de forma magnífica. Manifestamo-nos através da música, que irradia uma mensagem universal. A escrita, em forma de símbolos, já foi usada como meio de expressão na idade mais remota da história humana. O cinema, a literatura e a mídia atingem um número imenso de receptores, a assim chamada cultura de massa, processando um salutar efeito na sociedade em que vivemos. Comunicar-se é, na verdade, um aprendizado constante, pois não vivemos isolados e nem tampouco somos completos. Em sua magnitude, a troca é fundamental.
Dispomos hoje uma infinidade de códigos extremamente exatos, com os quais estabelecemos contatos sem fronteiras - impactos tecnológicos. Pela trajetória dos tempos, nós humanos nos tornamos especiais e talentosos, feito uma colméia de abelhas altamente organizada. Estamos famintos por comunicação, rápida e eficaz. Nesta seara, avançamos a passos largos, e a colheita é rica e boa. A comunicação, em seu universo, confere-nos possibilidades múltiplas e incomensuráveis. Oxalá a usemos para o bem de toda a aldeia global.

Contudo, na família, é preciso escolher e estabelecer limites. Devemos ter o cuidado de manter o encontro e o diálogo. O olhar... a palavra dita são as mais subjetivas premissas do processo. Nesta busca está inserida a comunicação direta e espontânea - ouvir e contar. E que a troca aconteça sem a invasão da televisão. Que o aparelho esteja em silêncio... que não sirva de pano de fundo no momento do encontro. Que o diálogo seja ilustrado tão somente pela voz das pessoas que amamos - que ouçamos o suave soar de cada palavra. Encontro de família - sem impactos tecnológicos.

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