sexta-feira, 28 de novembro de 2014

PROTESTE lança cartilha sobre crise da água onde sugere que o consumidor deve exigir melhor gestão do poder público sobre a água

Capa da Cartilha da Água - Proteste
Tópico 1058
O direito à informação, de saber com antecedência e clareza em que períodos haverá interrupção do abastecimento de água, como garante o Código de Defesa do Consumidor, precisa ser respeitado. E para ajudar o consumidor a enfrentar esta crise de escassez de água, a PROTESTE está lançando a Cartilha da Água.
A publicação online inclui informações sobre como garantir a qualidade da água eventualmente adquirida de fornecedores particulares, em caso de racionamento. Afinal, a falta de água causa bem mais do que desconforto e dificuldade nas atividades pro­dutivas. Afeta diretamente a saúde da população.
E, ainda, a cartilha enumera medidas individuais e coletivas que podem ser adotadas para evitar que a estiagem, que pode se repetir outras vezes, nos prive do abastecimento de água, comprometendo nossa saúde e qualidade de vida, num país com uma das maiores reservas de água doce do planeta.
Código de Defesa do Consumidor
O consumidor tem direito à informação a respeito de qualquer interrupção, descon­tinuidade do serviço, ou mesmo de pequenos cortes, rodízio ou racionamento.
O artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece: “Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra for­ma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos”.
Se o abastecimento for comprometido, a PROTESTE orienta os consumidores para o direito de pleitear a reparação pelos prejuízos sofridos. Afinal, os serviços de saneamento básico (água e esgoto) são essenciais e devem ser prestados de forma contínua, adequada e eficiente.
O consumidor poderá, por exemplo, recorrer a PROTESTE ou ao Juizado Especial Cível para requerer o abatimento proporcional do valor cobrado e/ou o ressarcimento dos gastos para suprir a falta de água na residência, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.
Entre as medidas coletivas a cartilha sugere
* Cobrar dos políticos comprometimento com a causa da água;
* Denunciar desperdícios;
* Alertar a concessionária para vazamentos em locais públicos;
* Apoiar abaixo-assinados, petições, campanhas e outras ações que exijam do poder público melhor gestão da água.


 
 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Os benefícios da Água de Coco para a saúde do corpo

No Brasil e nos principais países tropicais onde o clima costuma ser predominantemente quente, tomar água de coco é um hábito que promove mudanças positivas na saúde das pessoas e, consequentemente, mais qualidade de vida. Mas isso já deixou de ser um segredo faz muito tempo, porque já se fala em nível mundial dos benefícios que essa fruta pode trazer.
A Água de Coco hidrata, possui antioxidantes e tem baixas calorias. Nutricionistas, nutrólogos e profissionais envolvidos com a área de alimentação recomendam o consumo regular de água de coco, pois “ela apresenta uma associação de substâncias que a tornam especial quando comparada com outras bebidas produzidas pelo homem.” Ela é rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros fitonutrientes que ajudam o corpo a funcionar com mais eficiência. Seu conteúdo eletrolítico semelhante ao plasma humano garantiu-lhe o reconhecimento internacional como “o melhor reidratante oral.” Diz o especialista e médico Wilson Rondó.
E os benefícios não param por aí! A água de coco promove o equilíbrio corpóreo, beneficiando a saúde como um todo. Ela reduz a pressão arterial e o risco de doença cardíaca, previne aterosclerose, facilita as funções renais, protege contra vários tipos de câncer, facilita a digestão, o controle dos níveis de glicemia no sangue, a circulação sanguínea, deixa o sistema imunológico mais ativo, possui propriedades antienvelhecimento e ajuda na preservação de bactérias aliadas da saúde.
Água de Coco e sua importância para atletas
Para os esportistas, a água de coco não pode faltar. Ela atua como repositor de eletrólitos, substância que protege contra cãibras e melhora o desempenho físico, sendo a mais eficiente para a reposição de alguns nutrientes perdidos na transpiração, além da própria água é claro.

Benefícios da Água de Coco para gestantes

Alivia o enjoo e a azia durante a gravidez, além de regular o equilíbrio dos líquidos no organismo e contribuir para a formação e o crescimento dos tecidos do bebê.

Vantagens  da Água de Coco para a 3ª Idade

Quando desidratados, os idosos não sentem vontade de ingerir água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam mais tão bem. Por isso, uma reposição adequada de líquidos é ainda mais fundamental na 3a idade e a água de coco, além de ser a melhor opção para reidratação, fortalece as defesas do corpo, melhorando o funcionamento do intestino.

Para as crianças

Beber pelo menos quatro copos de água por dia para manter a hidratação do corpo e bom funcionamento do trânsito intestinal é essencial para nossas crianças. O problema principal é a disciplina e a falta de costume em beber água. A água de coco é uma ótima maneira de manter a hidratação, pois além do sabor, sua composição química é a mais próxima da composição dos líquidos corporais.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

CAATINGA; A NOSSA “AMAZÔNIA”

Quando se fala em preservação de floresta ou mata, lembramos logo da Amazônia. Mas sim, nós também temos o que proteger.


          A caatinga é uma mata única e exclusivamente brasileira. Está presente em todo o Nordeste e numa pequena parte do norte de Minas Gerais, ocupando uma área de aproximadamente 844.453km², o que representa 9,92% do território brasileiro. O nome Caatinga é indígena e significa Mata Branca.

          Por possuir um clima semi-árido, não significa a inexistência de vida silvestre, porém ainda existe essa idéia errônea sobre esse ecossistema. A caatinga difere em muito dos demais biomas por ser dividida em apenas duas partes: parte das chuvas e parte da seca. Nesta, a imagem é cinza, triste, turva devido o calor e melancólica, até a sombra desaparece, caracterizando essa idéia de um lugar sem vida. Naquela, ao cair das primeiras chuvas, logo brota o verde, os pássaros cantam, o cheiro da mata invade os caminhos dos agricultores, e a vida que sempre esteve ali, resguardada do calor intenso, surge de forma magnífica.


            Essa vegetação tem características xerofíticas – com formações vegetais secas e espinhosas, além de gramíneas, arbustos, cactos e árvores de porte baixo ou médio, sendo que algumas chegam a atingir até 12 metros de alturas. Foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas.
          Economicamente a caatinga é pouco estudada, pois embora cerca de 27 milhões de pessoas vivam nesta área, o seu poder aquisitivo é muito baixo e essa cultura é de difícil disseminação, indo de encontro com a industrialização. A forragem é muito utilizada no sertão para a alimentação dos animais, usam espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula, o mororó e o juazeiro. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri, além de espécies medicinais, como a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó e outras mais.

          A fauna é bastante rica para o semi-árido, com a existência de cerca de 40 espécies de lagartos, 07 espécies de anfibenídeos (espécies de lagartos sem pés), 45 espécies de serpentes, quatro de quelônios, uma de Crocodylia, 44 anfíbios anuros e uma de Gymnophiona, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies de animais vertebrados, e sabemos que ainda há muito o que pesquisar, pois ainda é uma área  de pouco interesse  para os pesquisadores.


Degradação Ambiental

          Sem esse conhecimento e principalmente conscientização, o homem do campo com o seu secular manejo de preparação para o plantio e pastagens, utiliza-se de queimadas, extinguindo naquele local toda uma população silvestre.

          O extrativista ainda é a única forma de exploração pela população local. Acredita-se que mais de 70% da caatinga já foi alterada pelo homem, e uma pouquíssima área encontra-se protegida em unidades de conservação.

          Estima-se que por ano essa degradação afete uma área de vegetação equivalente aos Estados do Maranhão e do Rio de Janeiro, juntos. Essa degradação em área é equivalente a degradação amazônica, porém aquela possui uma área cinco vezes maior.

          O resultado de tudo isso não poderia ser outro; espécies ameaçadas de extinção. Espécies como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal para que não virem fontes de energia, como carvão e lenha.

          Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado-catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, pombas de arribação) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e queimadas que destroem o seu habitat natural.

          A nossa caatinga por ser unicamente brasileira e quase que exclusivamente nordestina, pois apenas uma pequena extensão fica localizada no norte de Minas Gerais, precisa ser estudada ambientalmente, economicamente e socialmente, sempre buscando a sua preservação.
    
          A caatinga existe a séculos e as suas formas existentes, são de preservação natural, vemos isto nas folhas secas que duram todo um verão e a presença de espinhos nos caules e folhas das plantas para afugentar os predadores, além da cor predominante dos animais que se confudem com a cor da mata. O homem sertanejo não difere dessa metodologia, aprendeu com a natureza a viver no inverno pensando no verão e vice-versa. Segundo dados do IBGE cerca de 27 milhões de pessoas vivem nesta área, pessoas que apesar das dificuldades, praticamente ignoradas pelo restante do país e sem conhecimento ciêntífico, conseguem sobreviver a esse clima quente e perverso. 
 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Está chegando o ENEM 2014

 Vamos com tudo galera!!!
Mostrar que estudamos para vencer!!!

Ministério da Saúde lança Guia Alimentar para a População Brasileira

Publicação é mais um instrumento para combater a obesidade e o avanço das doenças crônicas no Brasil. Mais da metade da população está acima do peso


O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (5), o novo Guia Alimentar para a População Brasileira. A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos são recomendados para se alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).
A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o País, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.
Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.
“A carga de doença associada à obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que atualmente 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 - quando a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.
Redigido em linguagem acessível, o Guia Alimentar se dirige às famílias diretamente e, também, a profissionais de saúde, educadores, agentes comunitários e outros trabalhadores cujo ofício envolve a promoção da saúde da população.
A versão impressa do documento, com 151 páginas ilustradas, será distribuída às unidades de saúde de todo o país, e a versão digital está disponível no portal do Ministério da Saúde.
O Guia orienta as pessoas a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação em redes de fast food e produtos prontos que dispensam preparação culinária (‘sopas de pacote’, pratos congelados prontos para aquecer, molhos industrializados, misturas prontas para tortas).
Outras recomendações são o uso moderado de óleos, gorduras, sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos, e o consumo limitado de alimentos processados (queijos, embutidos, conservas), utilizando-os, preferencialmente, como ingredientes ou parte de refeições. Na hora da sobremesa, o ideal é preferir as caseiras, dispensando as industrializadas.
Destaque especial é dado também às circunstâncias que envolvem o ato de comer, aconselhando-se regularidade de horário, ambientes apropriados e, sempre que possível companhia.
O ideal é desfrutar a alimentação, evitar a refeição assistindo à televisão, falar no celular, ficar em frente ao computador ou atividades profissionais.
Preparação do alimento
O novo guia também busca valorizar a culinária, e indica o planejamento das refeições e interação social, com o envolvimento de amigos e família na elaboração da comida. “No Brasil e em muitos outros países, a transmissão de habilidades culinárias entre gerações vem perdendo força”, admite a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde e responsável pela coordenação geral do projeto de elaboração do Guia Alimentar, Patrícia Jaime.
“Por isso, o Guia Alimentar dedica uma parte importante de suas recomendações à valorização do ato de cozinhar, ao envolvimento de homens e mulheres, adultos e crianças nas atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições e à defesa das tradições culinárias como patrimônio cultural da sociedade”, enfatiza.
Ambiente sustentável
O Guia Alimentar foi produzido em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde e substitui a versão anterior de 2006.
O processo de elaboração envolveu profissionais de saúde, educadores e representantes de organizações da sociedade civil de todas as regiões do Brasil. A conclusão contou ainda com o resultado de uma consulta pública que envolveu 436 participantes e recebeu 3.125 comentários e sugestões.
O novo guia dá grande importância às formas pelas quais os alimentos são produzidos e distribuídos, privilegiando aqueles cuja produção e distribuição seja socialmente e ambientalmente sustentável como os alimentos orgânicos e de base agroecológica.
Fonte:
Ministério da Saúde


Aulão ENEM 2014 com Paulo Jubilut

Vamos aprender um pouquinho mais para o ENEM!!!

Professor cria quebra-cabeça para ensinar biologia aos alunos

Redação Bonde com Mec
Entender os conteúdos da disciplina de biologia não é algo tão fácil, ainda mais se o estudante não se identifica com a matéria. Por conta das dificuldades, o professor deve explicar diversas vezes, ou investir em novos métodos de ensino, como fez o docente Antonio dos Santos Júnior. Ao perceber que seus alunos tinham dificuldade para compreender os componentes da estrutura de uma célula, por mais que explicasse, o professor constatou que seria necessário tornar esse conteúdo mais concreto. "Usei aulas práticas, vídeos, imagens, sem resultado. E ainda assim, eles não conseguiam visualizar", relata.

Professor de biologia em todos os cursos técnicos oferecidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), campus Porto Velho Calama, Antonio revela que até mesmo o recurso de confeccionar maquetes era problemático nesse caso, devido à impossibilidade de representar o citoesqueleto. "Os alunos não conseguiam entender e achavam que os componentes ficavam boiando dentro da célula", diz. Após a utilização de diversos métodos e nenhum resultado, Antonio pensou em criar um quebra-cabeça, a partir do desenho de uma célula.

Ele teve a ideia, mas ainda tinha a difícil tarefa de aplicar a atividade e ver se haveria melhora. O professor conta que levou o primeiro protótipo do projeto Quebra-cabeça didático de uma célula, suas organelas e seu citoesqueleto para a exposição da 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada de 13 a 19 de outubro, no Pavilhão de Eventos do Parque da Cidade Sara Kubitschek, em Brasília. E para sua surpresa, a peça colorida, atraiu a atenção dos alunos no estande do Ministério da Educação.

Reprodução
Reprodução


Ele conta que o protótipo foi desenvolvido com a colaboração de seus alunos, e para criá-lo, utilizaram o software AutoCAD, usado para a elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões e criação de modelos tridimensionais. "Após a impressão em 3D, foi feita a montagem e o aparafusamento das peças. Assim, eles nunca mais vão esquecer os componentes de uma célula", ressalta o professor.

Os estudantes Wellisson Oliveira e Rafael Pissinati, do terceiro ano do curso de eletrotécnica ajudaram a fazer o protótipo. Segundo Wellisson, ele sempre gostou de desmontar coisas, a fim de tentar entender seu funcionamento, além disso, acompanhou o professor durante a realização da SNCT.

O estudante ainda conta que gosta bastante das aulas de biologia e é a segunda vez que desenvolve projeto com o professor Antonio. "Na primeira vez, o assunto foi uma pesquisa sobre as árvores de Rondônia – Porto Velho precisa ser mais arborizada", conclui.

O professor já exibiu o quebra-cabeça, agora procura uma empresa interessada em produzir e vender esse produto para escolas, bem como alunos e professores que queiram testar o material.

Antonio tem doutorado em ecologia e leciona desde 2010. Ele revela que sua experiência no magistério iniciou na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Atualmente, além de dar aulas nos cursos técnicos em edificações, informática, eletrotécnica e em química, também é professor nos cursos de pós-graduação em gestão ambiental e educação profissional, científica e tecnológica oferecidos pelo Instituto Federal de Rondônia