terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dicas importantes para educação dos filhos


Encontrei essas preciosas dicas na site do SBT da Cris Poli, leiam, vocês vão gostar!


Uma criança aprende mais pelo que vê do que pelo que ouve

Isso quer dizer que seu exemplo de vida, papai e mamãe, vai ficar impregnado em seus filhos muito mais do que discursos ou sermões. Não siga o ditado "faça o que eu digo mas não faz o que eu faço". Não dá certo. Por isso é que os filhos se parecem com os pais, porque imitam tudo o que os pais fazem e dizem. Eles copiam o jeito de falar, de agir, de comer, de se vestir, de andar, etc. Vocês pais são os referenciais de conduta de seus filhos. Vocês são os herois dos pequenos. Seja um heroi de verdade. Seja um heroi do bem, um heroi positivo.


Brincar educa

Crianças precisam brincar. A brincadeira faz parte de seu desenvolvimento, amadurecimento, socialização e interação com o mundo que o rodeia. Quando a criança nasce ela não sabe brincar, precisa aprender. E quem vai ensinar essa criança a brincar? Os pais, principalmente, mas também os outros adultos que convivem com ela. Como? Brincando com ele e não mandando "vai brincar".

Papai e mamãe, brinquem com seu filho com brincadeiras simples que possam ser um momento delicioso para eles e para vocês também.


Bater não educa

Bater não educa. Por quê? Porque quando os pais batem é porque estão cansados, estressados, nervosos ou brigaram com alguém e não conseguem resolver a situação com os filhos de outra maneira. Então vai um tapa, ou vários. Ferem, machucam, agridem os filhos e, no fundo, também os pais. Pode mudar o comportamento? Talvez. Educa? NÃO. Como resolver? Estabeleça regras, um método de disciplina (que é ensino, não castigo!) e um incentivo para ensinar os filhos que esse comportamento está errado e que você vai ensinar o comportamento certo.


Cuidados com a alimentação das crianças

• A alimentação é uma das preocupações dos pais. Como ensinar os filhos a desenvolver hábitos alimentares saudáveis e adequados à idade ? Como conseguir que a hora da refeição seja um momento agradável da família para conversar, trocar idéias e usufruir de uma comida gostosa sem brigas ou discussões? Como ensinar os filhos a comer alimentos variados? A resposta a essa questões está na própria família, nos pais e no exemplo que eles dão para seus filhos.
• Lembrem que os filhos aprendem com os pais, imitando as atitudes deles. E a comida é uma dessas atitudes que  é adquirida e desenvolvida ao longo do tempo e pelo convívio na família. Pais que não comem verduras ou legumes tem filhos que também não comem verduras ou legumes. Pais que tomam refrigerante tem filhos que só querem tomar refrigerantes. Pais que comem na frente da tv tem filhos que só comem na frente da tv. E assim por diante. Não pretenda que seja diferente. Se você quer mudar algum hábito em seu filho tem que partir de você. Eles aprendem com o exemplo.
• Uma idéia para estimular seu filho com respeito à comida é envolvé-lo em atividades gastronômicas. Isso é para meninos e meninas. Por um lado é uma maneira de ajudá-lo a desenvolver a criatividade e o gosto pelas tarefas da casa. Além disso favorece o convívio em família e oferece momentos divertidos. Em vez de jogos de computador, a atração é a velocidade do liqüidificador e a descoberta dos nomes das hortaliças. Farinha espalhada e ovos quebrados são muito divertidos e acrescenta novidade com responsabilidade e conhecimento. E a sujeira? Fácil. Ensine a limpar e organizar tudo. A diversão e o aprendizado são garantidos.

Importância das horas de sono

• O sono é um momento fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança. No momento em que ela dorme, além de descansar seu corpo, acontece um processo de assimilação do aprendido e incorporado durante o dia, das experiências vividas, das emoções experimentadas e de tudo o que tem a ver com o dia a dia de uma criança. Por isso é tão importante que essas horas de sono sejam programadas pelos pais, incorporadas à rotina e cuidadas como algo muito precioso.


• Cada idade, durante o crescimento da criança, requer um tempo maior ou menor de sono. Quando o bebê nasce, ele passa a maior parte do dia dormindo com intervalos para mamar, tomar banho, brincar e responder aos estímulos dados pelos pais e pelos adultos que convivem com ele. Sim, é importante que desde bebês as crianças tenham um rotina onde estão incluídos o brincar, o dormir, o acordar, o mamar e o começar a conectar-se com o mundo. Faça um teste e verá o resultado.


• À medida que a criança vai crescendo, vão diminuindo os períodos de sono durante o dia e aumentando os períodos acordados, já que as atividades a serem realizadas durante esses momentos são mais estimuladoras, as brincadeiras chamam mais a sua atenção e a criança tem mais motivos para querer ficar acordada aproveitando tudo o que o mundo e sua família oferece. Mesmo assim, ele deve ter um longo período de sono noturno e duas sonecas durante o dia, uma de manhã e outra de tarde. Se você conseguir manter esse ritmo verá que seu filho estará bem disposto, de bom humor e pronto para brincar, aprender e desenvolver durante o resto do dia.


• Uma criança que tem horário para dormir e para acordar é uma criança feliz. Isso porque significa que tem uma rotina que dá segurança para ele e seus pais. Quando a criança começa a freqüentar a escola, por volta dos 5 anos, geralmente dorme somente à noite, por isso ela deve dormir umas 10 horas para poder recuperar as energias gastas durante o dia e incorporar no seu cérebro, no seu interior todas as informações recebidas durante o dia. Ah! E também é importante para que seus pais tenham um tempo de descanso e de conversa para trocar idéias, assistir um filme e também para namorar.

Cuidado para não ser um pai superprotetor
• Os pais devem educar seus filhos para serem autônomos. Quando bebê, a criança é totalmente dependente dos pais. À medida que ela cresce, deve aprender a realizar certas tarefas sozinha, de acordo com sua idade e suas possibilidades, como  tomar banho, vestir-se, comer, escovar os dentes, arrumar os brinquedos, etc. Claro que sempre sob a supervisão dos adultos que previamente irão ensinar como realizar as tarefas. Assim elas crescerão responsáveis, confiantes e independentes.
• Os pais que superprotegem seus filhos, que fazem tudo por eles e não os deixam experimentar por si só as novas e diferentes situações, não dão a eles a condição de enfrentar os problemas que todos nós podemos encontrar na vida, sejam de ordem psicológica, física ou emocional. Vivemos numa época de muitas incertezas, no entanto, é importante permitir o contato com a realidade para que eles aprendam, aos poucos, a enfrentar situações novas.
• Você sabe quais são as conseqüências que a superproteção pode gerar na criança?  Seus filhos podem crescer inseguros, sem iniciativa, agressivos, tímidos, estressados, egocêntricos, com baixa autoestima, infelizes e incapazes de tomar decisões e de solucionar problemas. A solução não é deixar seus filhos livres ao vento mas educá-los e orientá-los para que aprendam a enfrentar as situações com autonomia e determinação.

O que é respeito? Como se ensina a respeitar?

• O que é respeito? É dar atenção, honra e consideração. Respeitar para ser respeitado, essa é a chave do sucesso. Esse é o lema que todos devemos aprender. Onde deve começar? Em casa, entre os pais, para que seja um exemplo a ser seguido pelos filhos. Quando começar? Desde que o bebê nasce e ele pode ver que o respeito reina em sua família.

• A criança aprende a respeitar quando ela tem bons exemplos em casa. Não adianta ensinar seu filho a não xingar ou não gritar, quando ele vê você fazer isso diariamente, dentro e fora de casa. Assim é importante que os pais ajam sempre como o tipo de pessoa que eles gostariam que seus filhos fossem. Lembrem que os pais são modelo e referencial para seus filhos.

• Muitos pais confundem respeito com permissividade. Absolutamente errado. Respeitar os filhos não é deixá-los fazer o que eles querem. Os pais são responsáveis pela educação dos filhos e faz parte dessa educação colocar regras e limites e orientá-los sobre como se comportar. Mas também precisam ouvir a criança, conhecer os filhos, dar atenção e consideração. Assim eles se sentirão amados e cuidados em suas necessidades.




Momentos de lazer são muito importantes para a criança

• Estabeleça uma rotina para que seus filhos tenham esses momentos, livres de toda responsabilidade de atividades escolares ou outros compromissos diários para poder brincar. Cuidado para não sobrecarregar sus filhos com atividades extra escolares como aulas de inglês, computação, natação, futebol, ballet, etc., etc., etc. É muito bom que as crianças façam esportes e estudem inglês, mas cuide de que não seja em excesso.


• Proporcionar um tempo de lazer para as férias é muito importante para relaxar e mudar a rotina de toda a família. Os acampamentos de férias são muito saudáveis, divertidos e estimulantes. Ajudam as crianças a desenvolver relacionamentos e a fazer atividades dirigidas longe dos pais. Tenha cuidado ao escolher o adequado para seus filhos. Informe-se, conheça e decida com responsabilidade qual é o melhor lugar para seus pequenos.


• Outra sugestão para os momentos de lazer em família é a visita aos museus. Pode parecer um programa um pouco chato para uma criança, somente para adultos ou para quem gosta de arte. Mas há uma grande variedade de museus interessantes para todas as idades e gostos. Visitar um museu é uma experiência muito rica na qual podemos unir diversão com educação. Para tornar o dia inesquecível para os filhos, o melhor é planejá-lo com antecedência. Informe-se e bom passeio, seus pequenos vão adorar.

A despedida do trema!

Que ótimo texto para se trabalhar em sala de aula!
Achei ótimo, da Rita Cristina Ruiz.
 
 Despedida do TREMA
Estou indo embora. 
Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. 
Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que seu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. 
Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. 
Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.
Adeus,
Trema.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Oração do Professor(a)

Oração do Professor(a)

Oração do Professor
Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e por fazer de mim uma professora no mundo da educação.Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.Senhor! Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir. Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho .Obrigado, meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dez mandamentos para a Boa Convivência

Sabemos que precisamos nos dar bem com todos ao nosso redor já que sempre estamos proximos de alguém pois não somos uma ilha.Então ai segue os dez mandamentos para uma boa convivência.

I - Tenha controle de sua língua. Sempre diga menos do que pensa. Cultive
uma voz baixa e suave. A maneira como se fala muitas vezes impressiona
muito mais do que aquilo que se fala.


II - Pense antes de fazer uma promessa e depois não de importância ao
quanto lhe custa.


III - Nunca deixe passar uma oportunidade para dizer uma coisa meiga e
animadora a uma pessoa ou a respeito dela.


IV - Tenha interesse nos outros, em suas ocupações, seu bem-estar, seus
lares e famílias. Seja alegre com os que riem e lamente com os que choram.
Deixe cada pessoa com quem encontra, sentir que você lhe dispensa
importância e atenção.


V - Seja alegre. Conserve para cima os cantos da boca. Esconda as suas
dores, deus desapontamentos e inquietações sob um sorriso. Ria de
historias boas e aprenda a contá-las.


VI - Conserve a mente aberta para todas as questões da discussão.
Investigue, mas não argumente. E marca de ser superior... discordar e
ainda conservar a amizade.


VII - Deixa as suas virtudes falarem por si mesmo e recuse a falar das
faltas e fraquezas dos outros. Desencoraje murmúrios. Faca uma regra de
falar coisas boas aos outros.


VIII - Tenha cuidado com os sentimentos dos outros. Gracejos e humor não
valem a pena e freqüentemente magoam quando menos se espera.


IX - Não faca caso das observações mas a seu respeito. Só viva de modo que
ninguém acredite nelas. Nervosismo e indigestão são causas comuns para
maledicência.


X - Não seja tão ansioso a respeito de seus direitos. Trabalhe, tenha
paciência, conserve seu temperamento calmo, esqueça de si mesmo e recebera
a sua recompensa.


Caridade: benevolência para com todos, indulgência para
as imperfeições dos outros, perdão das ofensas. (LE, 886)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

domingo, 22 de janeiro de 2012

Psicopedagogia clínica

A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação dirigida para o processo de aprendizagem humana. Seu objeto de estudo é o ser cognoscente. Enquanto conhecimento, interessa a todo aquele que se dedica à Educação, na medida em que possibilita uma análise das teorias relacionadas com as ações de aprender e ensinar.Espero você para trocarmos conhecimentos sobre o assunto e juntos, encontrarmos meios de libertar as inteligências aprisionadas.

A dificuldade de aprendizagem surge muitas vezes por questões afetivas, emocionais, orgânicos, ambientais, específicos, psicogenos e outros. Quando se observa que a criança está com alguma dificuldade escolar é necessário fazer uma avaliação criteriosa para averiguar e identificar a origem do problema, assim como a melhor maneira de cuidar do mesmo. Em alguns casos é importante e necessária uma avaliação neurológica.A Psicopedagogia ajuda o estudante a solucionar suas questões referentes a aprendizagem das diversas disciplinas, procura identificar as origens de tais dificuldades, orienta a formação da personalidade e propõe soluções diferenciadas para cada situação específica. As atividades psicopedagógicas incluem: psicodiagnótico psicopedagógico, entrevistas com pais e professores, jogos, leituras, atividades psicomotoras, atividades de raciocínio lógico e outras atividades. O objetivo principal é gerar no aluno a capacidade de aprender qualquer matéria de seu interesse e assim conquistar, aos poucos, a autoconfiança e independência em sua jornada educativa.

Casos em que a Psicopedagogia é altamente indicada:

Afasias
Audiomudez
Disturbio afetivos (ansiedade, inibição, depressão )
Dificuldade de leitura e escrita sem causa orgânica
Dificuldade de memorização, atenção e concentração
Distúrbio da lateralidade
Distúrbio na organizaçao têmporo-espacial
Distúrbio motor
Disfalia
Disgrafia
Dislexia
Dislexia
Disortografica
Hiperatividade
Instabilidade psicomotora
Gagueira
Mutismo 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Técnica de raio-x reduz erros de diagnóstico de câncer de mama



 
O diagnóstico precoce de qualquer tipo de câncer aumenta significativamente as chances de cura de um paciente.
No caso do câncer de mama, quando um nódulo é encontrado com menos de um centímetro, as chances de cura superam 90% na maioria dos casos.
Difícil, porém, é identificar tumores desse tamanho no autoexame. Mesmo em mamografias tradicionais, dependendo da densidade do tecido mamário da paciente, nódulos tão pequenos podem não ser identificados. A imagem analisada nos exames convencionais, especialmente em pacientes jovens, cuja mama ainda é mais fibrosa, nem sempre é nítida.
Pensando nessas dificuldades, pesquisadores do Departamento de Física da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) decidiram investigar técnicas de identificação do câncer de mama. Eles queriam acabar com as taxas de erros – entre 10% e 20% – nos diagnósticos feitos por mamografias no Hospital das Clínicas da instituição.
Durante o doutorado, André Luiz Coelho Conceição pesquisou a eficiência de uma técnica de raio-X chamada radiação espalhada. Segundo ele, ela mostra informações “escondidas” nas moléculas internas do tecido mamário. Os testes demonstraram que tecidos afetados pelo câncer, por exemplo, apresentam fibras de colágeno mais espaçadas do que as normais. As imagens ficam mais nítidas também.
“Nas mamografias tradicionais, os tecidos que formam as mamas – adiposo, fibroso e glandular – não apresentam diferenças grandes. A diferenciação é muito maior pela técnica de radiação espalhada, que observa os espectros de cada tecido durante o exame”, explica. Para Conceição, a combinação de imagens por essa técnica, no futuro, poderia até substituir as mamografias.
 
Próximos passos
A pesquisa de Conceição, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), analisou 156 amostras de tecidos mamários. Por meio de um modelo estatístico criado por ele, foi possível identificar quais tinham alterações benignas ou malignas e quais eram tecidos normais. A taxa de acerto das amostras foi de 100%.
“O próximo passo é desenvolver um método para aplicação clínica na mama inteira. Há grupos tentando criar detectores sensíveis o suficiente para utilizar a técnica. Hoje, achamos que esse raio-X poderia complementar as mamografias, mas, no futuro, se for mais eficiente, poderia substitui-la. Nosso maior objetivo é minimizar erros”, afirma o pesquisador.
Orientado por Martin Poletti, Conceição quer aprimorar a técnica durante o pós-doutorado e fazer testes em mamas inteiras. A pesquisa avaliou amostras de tecidos de pacientes de 20 a 84 anos.
 
 

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Semana Pedagógica

By Roseli Brito
De fato o ano letivo começa quando inicia a  Semana Pedagógica dentro da Escola. Infelizmente muitas não sabem verdadeiramente o que fazer na Semana Pedagógica e outras utilizam este precioso tempo apenas para ficar discutindo longos  textos, realizando dinâmicas de motivação, um oba-oba que não acrescenta nada de concreto ao trabalho que deverá ser realizado ao longo do ano.
Mas, o que é a Semana Pedagógica ? Porque ela é importante? Por que a Escola DEVE realizá-la ? Objetivamente falando a Semana Pedagógica é um momento de analisar o que deu e o que não deu certo, ajustar e corrigir o rumo do que deu errado, planejar novas ações para fazer mais do certo e menos do errado, implementar as ações, ou popularmente falando: arregaçar as mangas e fazer acontecer.
Geralmente esta Semana Pedagógica ocorre no mês de Janeiro, logo que os Professores retornam do recesso. Em algumas Escolas ocorrem em 5 dias, outras em 7 a 10 dias. O fato é: não importa se você tem mais ou menos tempo, o que importa é que há assuntos ou temas   importantes que não podem deixar de ser discutidos nesse  período.
Pauta/Temas da Semana Pedagógica:
. Integração dos Professores novos com todos membros da Equipe (Apoio, Administrativo, etc), bem como o esclarecimento das metas  da escola a serem atingidas nesse novo ano
. Análise dos dados do ano anterior (aprovação/reprovação/por sala/turma (índices: ex.IDEB)
. Ajustes no PPP com avaliação e monitoramento  das metas estabelecidas
. Desafios enfrentados no ano anterior, com definição de  ações /soluções para o novo ano que se inicia
. Calendário escolar e estabelecimento da rotina escolar
. Passagem da turma para o novo Professor  (informar as necessidades a serem trabalhadas e progressos já alcançados)
. Planejamento Geral (Plano de Ensino/Projetos/Reforço/Alunos com NEE/Avaliação)
. Formação Continuada: como ela ocorrerá durante o ano
. Avaliação Institucional e da Equipe: informar como ela ocorrerá

Materiais necessários:
. Quadros com índices de aproveitamento por sala/turma
. Quadro de Horário das Aulas
. Calendário Escolar
. Cópias do PPP
. Proposta curricular
. Planos de Ensino

Lembre-se a Semana Pedagógica começa no início do ano letivo, porém só termina quando o ano letivo se encerra. Encare da seguinte forma, o PPP é a bússola que norteará todo o trabalho desenvolvido no ano, e a Semana Pedagógica fornece o grande “itinerário”, dessa jornada.
Por esta razão é de extrema importância logo no início do ano mostrar a toda a Equipe, o resultado, em números, do trabalho que eles estão desempenhando na Escola. Só assim ficará claro que se os resultados apresentados ainda não estão satisfatórios, significa que a Equipe terá que fazer melhor neste novo ano, ou seja, fazer diferente do que estão fazendo até então, e para isso será necessário implantar novas ações, dar importância a capacitação que deve ser constante e  fazer parte da  rotina da Escola.
Caberá ao Coordenador, juntamente com os demais envolvidos na Equipe Estratégica (Diretor, Vice, Supervisor) elaborar um Programa de Educação Continuada para todos os membros da Equipe, pois é a capacitação dos envolvidos que garantirá  que as metas estabelecidas no PPP e compartilhadas na Semana Pedagógica  sejam alcançadas.
A Semana Pedagógica tem seus objetivos atingidos quando todos saem dela sabendo que a “sua” parte compõe o “todo”, e que se  esse “todo”  está “doente”  e caminha de modo ineficiente, então cada um deverá mudar. Ficar do mesmo tamanho também já não será mais uma opção, todos deverão  crescer, aprimorar-se, fazer o melhor e sair em busca de mais.
Agora você decide: ou fica do mesmo jeito e  continua contribuindo para deixar a Escola “doente”, ou aceita o desafio de mudar e trazer a “cura”.
Então, o que vai ser ?

Planejamento Anual e a Indisciplina diária

By Roseli Brito
O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos, são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente que faz com que no final do ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não `funcionou`.
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres.
Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:
RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas)
QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado
FAZER DIFERENTE: Levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos
 
GERENCIAMENTO SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno) , (aluno x professor), (professor x pais)
 
RELACIONAMENTO COM A FAMILIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos
PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA: Crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele
HABILIDADES E NECESSIDADES: Levante pontos fortes e fracos dos alunos , trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente
PORTFOLIO INDIVIDUAL: Levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências
PORTFOLIO DO PROFESSOR: Levante os seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal com metas, estratégias e tarefas a realizar.
Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento , de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Lembre-se: mudar o comportamento dos alunos, começa com um Planejamento Escolar que contemple esses 10 ítens.
Compartilhe seus comentários no blog enviando suas idéias  para cada um dos itens acima.
http://www.sosprofessor.com.br/blog/?p=531

sábado, 14 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Anne-Marie Chartier Caderno: vitrine da classe, espelho do aluno- Introdução

Anne-Marie Chartier

Caderno: vitrine da classe, espelho do aluno

Anne-Marie Chartier (novaescola@atleitor.com.br)

Anne-Marie Chartier. Foto: Kriz Knack
A autora Doutora em Ciência da Educação, é professora e pesquisadora do Instituto Francês de Educação (Ifé, em francês), em Lyon, na França. Áreas de estudo História da Educação, formação de professores e práticas de ensino.
A cada ano, no mundo, milhões de cadernos escolares são preenchidos pelos alunos. A maioria vai acabar no lixo - os traços do aprendizado não têm vocação para serem conservados, salvo em algumas famílias, que os consideram arquivos sentimentais. É no presente que os cadernos têm uma função importante. Como eles são vistos pelo aluno, pelo professor e pelos pais? O que revelam os cadernos escolares?

O estudante que acaba de terminar um exercício pode olhar sua produção com alívio (ufa, acabou!), mas também com satisfação (porque soube fazê-lo bem), com inquietação (tem o sentimento de que falhou) ou ainda com expectativa (não sabe o que o professor vai pensar). Ele pode comparar sua produção com a do colega, mas só quando o professor tiver visto é que saberá quanto "vale" seu trabalho.

Olhando o caderno, o professor, por sua vez, analisa se a consigna foi bem executada e se o aluno a entendeu (ou copiou a resposta de um amigo). Mas ele pode analisar também, de modo mais ou menos intuitivo, duas outras coisas. De uma parte, se a criança fez progressos (se trabalhou mais rápido, se foi até o fim do exercício, se compreendeu a consigna, se foi capaz de corrigir um erro etc.) e se não avançou (o exercício mal foi iniciado, a consigna não foi levada em consideração, a escrita é desastrosa, o caderno foi utilizado para fazer outra coisa, como desenhos). Além disso, o docente pode notar se o trabalho foi ou não uma tarefa interessante do ponto de vista pedagógico. Por exemplo, se quase todos os alunos abandonam o exercício no meio do caminho ou cometem erros, é sinal de que a consigna foi mal formulada ou a questão não foi pertinente. De outro modo, se o exercício é muito fácil, ele tem um papel diferente. Não permite que se aprenda, mas revela quais foram os conhecimentos adquiridos, o que todos sabem fazer. Assim, ao mesmo tempo que revela a dinâmica de aprendizagem de cada aluno, o caderno escolar possibilita ao professor julgar suas propostas pedagógicas em relação ao nível de uma turma.

Graças ao caderno, os pais também podem fazer um julgamento a respeito da criança (ela soube fazer a tarefa solicitada pelo professor? Terminou os exercícios? Se esforça para escrever?) e sobre o educador (ele corrige os exercícios com regularidade? As anotações são afáveis ou desencorajadoras? Gentis ou duras?). O caderno constitui um elo material entre a família e a escola pelo qual os pais conhecem as ligações mantidas entre o educador e o aluno. Eles também se dão conta de que o professor tenta mostrar seu próprio trabalho pelo trabalho da criança e isso explica por quê, em inúmeros países do mundo, os cadernos devem ser assinados pelos pais.

Esses poucos exemplos mostram até que ponto o caderno é uma fonte de informações muito mais rica e complexa do que se pensa. Compreende-se por que os psicólogos escolares (Santos, 2008) podem usá-lo para fazer diagnósticos e os especialistas em aprendizagem e os historiadores podem se servir dele como um arquivo (Chartier, 2002, 2007) que permite adentrar a caixa-preta do trabalho escolar.

Não é inútil, portanto, prestar atenção nesse objeto, tão banal a ponto de os professores não lhe darem o devido valor. Eles discutem entre si sobre os livros escolares (quais adotar? Como identificar os melhores ou mais adequados?), sobre a aplicação de regras (o que fazer com os alunos que não sabem ler bem e não podem ser reprovados? Como incluir crianças com necessidades educacionais especiais [NEEs]?) e sobre as crianças que causam problemas (o que fazer com fulano? Dá para contar com a ajuda da família?). Porém é muito raro que eles conversem a respeito do caderno como se ele fizesse parte da vida privada da classe e das escolhas pessoais do docente.

A questão é muito difícil de abordar coletivamente, já que os cadernos hoje em dia têm a concorrência de outros suportes. Desde os anos 1980, existem apostilas acompanhadas de manuais para o docente. Há folhas avulsas para as crianças desenharem, escreverem ou imprimirem suas produções e fotocópias distribuídas pelo professor. Conforme o caso, essas folhas são coladas no caderno, dia após dia, ou reunidas em arquivos de acordo com a natureza da atividade (desenhos livres, textos inventados, ditados, resumos, mapas, figuras geométricas...).

Enfim, muitas atividades não deixam traços nos cadernos: algumas são apenas orais, outras são organizadas em um texto coletivo, que podem ser escritos em cartazes. É impossível, então, imaginar que se pode julgar a totalidade do trabalho escolar com base no caderno dos alunos.

A História do Caderno Anne-Marie Chartier

A história do caderno
Para esclarecer a atual situação, talvez seja útil voltar no tempo e refazer a história do caderno. No século 17, nos colégios de elite, os alunos tinham um "livro branco". Encadernado, e muitas vezes grosso, era feito de folhas de papel virgem. Nesse suporte, os estudantes copiavam os textos que acabavam de traduzir (para o latim, o grego ou a língua falada na escola). A tradução, que constituía no exercício base, não era escrita no caderno, mas em uma folha avulsa. Só depois de corrigida ela era copiada no caderno. Vê-se assim que, na época, a finalidade do caderno não era avaliar o progresso do aluno, e sim acumular todos os textos trabalhados, como se fosse um "livro de memória", sem erros.

Nas escolas dos mestres escrivões aritméticos, o princípio era o mesmo. Os discípulos de comerciantes e artesãos aprendiam a escrever e fazer contas e o caderno utilizado para tal servia por toda a vida, reunindo os exemplos (as operações e as resoluções de problemas) e os modelos (de escrita, de caligrafia, fórmulas de correspondência, apresentação de contas, de faturas, de orçamentos etc.). Era um tipo de "obra-prima", capaz de provar que o estudante chegou a um nível de habilidade - todos os testes eram feitos em tabletes de cera, que se desfaziam, ou em folhas avulsas, que não eram conservadas.

Nas escolas onde o povo se instruía, os alunos que aprendiam a ler não tinham caderno. A minoria que permanecia na escola depois das aulas se reunia para aprender a escrever e contar. Os escritos que o mestre julgava bem-sucedidos eram conservados e só depois reunidos e encadernados para formar um caderno.

Nas três situações, o caderno era um manuscrito livre, que o aluno construia para manter a memória daquilo que ele aprendeu e que dava testemunho de seu conhecimento. Como se destinava a ser consultado como um livro, não devia conter erros. Não é de espantar que os cadernos escritos antes de 1850 passem a impressão de um tempo em que todos os alunos eram excelentes.

O que muda no uso dos cadernos são as inovações tecnológicas. Elas definem de outro modo a relação entre o oral e o escrito e entre a leitura e a escrita. Na metade do século 19, o papel de tecido, caro e usado com parcimônia, foi substituído pelo papel de celulose. O preço caiu pela metade e os cadernos ficaram ao alcance da maioria. Ao mesmo tempo, se difundiam as plumas com ponteiras de aço, mais fáceis de usar (com elas, os alunos aprendiam a escrever mais cedo do que nos tempos das plumas de ganso). Dessa forma, nos cadernos que foram conservados, é possível ver linhas de letras e sílabas escritas pelos iniciantes, que tentam depois escrever máximas e provérbios, primeiramente em grandes traços, depois médios e, por fim, muito finos. Temos assim uma ideia do percurso que os alunos faziam anteriormente. Veem-se traços desajeitados, pingos e as marcas de tinta, consertos hesitantes e o desembaraço crescente ao longo das páginas. Começa a nascer o caderno que dá uma visão do aprendizado em andamento.

Na França, enquanto os alunos do Ensino Médio continuavam a fazer cópias impecáveis de textos corrigidos pelos mestres, os do Ensino Fundamental foram submetidos a outra organização. Na Terceira República (1870-1940), como a escola se tornou obrigatória, o governo pedia que os professores reunissem em um único caderno (o chamado "caderno do dia") todos os exercícios feitos em classe à medida que eram executados. A ordem era que os escritos fossem ser uma imagem fiel do que cada aluno era capaz de fazer no momento em que o aprendizado era adquirido. Dessa maneira, os inspetores que chegavam às classes podiam avaliar os mestres e o trabalho deles com maior eficiência. Eles podiam ver as diferenças entre os alunos e o progresso de cada um e constatar como a aula era organizada. Entre 1880 e 1900, o caderno se tornou um verdadeiro espelho da organização dos avanços dos alunos e da semana: ao lado das linhas de escrita, dos ditados e dos problemas, observavam-se mapas, desenhos científicos, cronologias e numerosos motivos decorativos.

Entretanto, como a lembrança dos cadernos "sem erros" da geração anterior ainda era muito presente, ficava impossível fazer as escritas aparecerem "no primeiro esboço", como em um caderno de rascunho. O trabalho dos alunos se fazia, então, em dois momentos: o rascunho era mostrado ao mestre, que indicava correções (coletivas ou individuais) e, depois, a correção do exercício, "passada a limpo". Tem-se um testemunho do aprendizado, mas não a escrita espontânea nos cadernos. A diferença com os cadernos contemporâneos continua muito grande. Entretanto, os dessa época, parecem bem menos belos do que os antigos. Certos mestres da velha geração demoraram a aceitar as novas normas e preferiam manter os ditados sem erros, como nos tempos idos. Esses cadernos de ortografia impecável não devem, portanto, nos fazer acreditar em milagres.

Foi preciso esperar os anos 1920 e 30 para que se generalizasse o uso da tinta vermelha para as correções do professor, as anotações e as felicitações e as críticas duras aos erros e, sobretudo, à falta de asseio (revelada em folhas sujas e escrita desleixada). Até os anos 1960, o caderno não testemunhava as competências pessoais do aluno, mas o desempenho que se podia esperar dele quando estivesse integrado ao grupo e recebesse a vigilância do docente.

A última época foi marcada ao mesmo tempo por uma mudança de ponto de vista sobre a criança e pela chegada de novas ferramentas à escola. As normas educativas familiares ficaram menos autoritárias, a Psicologia do desenvolvimento permitiu aos pais se maravilhar com os primeiros rabiscos dos pequenos e os novos instrumentos de escrita (lápis de cor e canetas coloridas) começam a ser manipulados desde a mais tenra idade: os exercícios gráficos e o desenho à mão livre adentraram a Educação Infantil. Nas turmas de crianças pequenas, não havia cadernos, anotações e correções. O foco do projeto pedagógico era favorecer as atividades lúdicas. Produções feitas em grandes folhas e com tinta, lápis de cor e canetas coloridas passaram a ser colecionadas no portfólio que o educador enviava aos pais no fim do ano como uma evidência do trabalho de seu filho. De posse do material, eles podiam ver como a criança evoluiu, desde o desenho do "homem cabeçudo" até as representações mais completas da figura humana.

É essa concepção da Educação Infantil, em que prevalece a pedagogia da livre expressão, que finalmente adentra a escola elementar nos anos 1960 e 70. As inseguranças do aluno em vias de aprender e inventar parecem mais interessantes do que as realizações revistas e corrigidas pelo professor. Nas pesquisas didáticas sobre as estratégias de aprendizagem, os erros são analisados como signos que manifestam as aquisições - enquanto a Pedagogia tradicional os estigmatizava como sendo um efeito de ignorância ou de desatenção. Com boa vontade (praticar e prestar atenção), os erros poderiam e deveriam ser evitados. Eis que os professores descobrem que os erros podem ser indicadores do progresso do estudante. As descobertas de Emilia Ferrero mostraram isso de modo espetacular no momento de chegada à escrita. Assim, os cadernos testemunham os avanços dos alunos e os professores não devem mais ter vergonha dos erros da turma, mas considerá-los normais.

Além disso, a chegada de aparelhos de reprodução (como mimeógrafos e fotocopiadoras) tornou rapidamente inúteis as atividades antigas de cópia: por que reproduzir manualmente um texto se o professor pode distribuir para cada aluno um impresso? Em alguns anos, a figura dos cadernos mudou. Eles ficaram inchados com o as fotocópias coladas página após página. Os exercícios em que o aluno deve simplesmente preencher as lacunas, completar as informações, se multiplicaram. Como a abundância de tarefas fez com que os cadernos se tornassem bem mais grossos do que antes, eles se multiplicaram: um para Matemática, outro para Ciências...

Vê-se, portanto, que em dois séculos o caderno foi sucessivamente um livro de memória (antes dos anos 1850 e 60), uma vitrine do trabalho escolar (de 1880 aos anos 1960 e 70) e, por fim, o espelho das aprendizagens em curso (a partir dos anos 1970).

Reportagem super interessante

Encontrei essa reportagem no site da Revista Nova Escola e achei super ,enão decidi compartilhar com vocês leitores do blog.

Caderno: vitrine da classe, espelho do aluno

Anne-Marie Chartier (novaescola@atleitor.com.br)

Sugestões aos professores sobre o uso do caderno

Que sugestões dar aos professores que se perguntam sobre o uso do caderno na aula hoje?

A primeira coisa a ser destacada é que o caderno tem inúmeras funções. Assim, mesmo que ele não seja objeto de aprendizado, os alunos aprendem muito cedo a identificar os ensinamentos ligados à escrita e aqueles que não deixam traço nos cadernos: o esporte, a música e outras atividades escolares que eles adoram. Os estudantes descobrem muito rapidamente que seu valor escolar é frágil, mesmo que o prazer dado por eles seja forte. Do mesmo jeito, eles aprendem que certas atividades se repetem todos os dias e são controladas pelo professor, enquanto outras são quinzenais ou raras, podem acabar ou não em escritos e são ou não avaliadas. A hierarquia em termos de importância de disciplinas ensinadas (do ponto de vista escolar) é, portanto, em relação à sua frequência, a seus escritos, à sua avaliação.

A segunda coisa a sublinhar é que, graças ao caderno, as crianças têm a primeira experiência de uma produção de longo prazo. Elas não são completamente autoras, mas em grande parte escribas. De um ponto de vista simbólico, o trabalho cotidiano de escrita é gratificante se ele reforça o sentimento de competência e de êxito. É um sofrimento sem fim se ele revela à criança a imagem brutal de sua impotência e de sua incompetência. É por isso que se pode passar muito rápido sobre a questão da apresentação. Ela não tem mais importância para os "bons alunos", já que, atrás de suas escritas rápidas e feias, os professores são capazes de ver o exercício bem-sucedido. Mas e os outros? Com um caderno amassado, rabiscado, qual o aluno tem vontade de se dedicar? Fazer um esforço de concentração? É por isso que tantos professores recorrem às vantagens do computador ligado a uma impressora para permitir que os estudantes produzam textos corretos (quer dizer, revisados com a ajuda do corretor), que merecem ser impressos. O problema surge porque os alunos são muitas vezes mais lentos ao digitar do que quando escrevem à mão. Ao esperar que a digitação faça parte das aprendizagens comuns e que os cadernos sejam substituídos por telas, alguns professores redescobriram o interesse em conservar - ao lado dos "cadernos de aprendizagem", em que o aluno responde às consignas do exercício - o equivalente escolar do "portfólio", um "belo caderno", em que cada um possa estocar amostras de seus saberes manuscritos e digitais. Essas produções datadas e assinadas (letras decoradas, um pequeno texto escrito sem nenhum erro, uma poesia ilustrada, um desenho científico perfeitamente realizado, uma série de operações, uma mensagem pessoal bem articulada) só são inseridas no "belo caderno" se o professor e o aluno estiverem de acordo sobre a excelência de sua qualidade: nada de pressa.

Em uma época em que a publicidade, os jornais e os textos corporativos são tão ciosos de sua apresentação e da diagramação, seria paradoxal que a escola ficasse indiferente a essa dimensão da escritura, o que seria tão contraprodutivo quanto esse aprendizado. É fácil democratizar, como testemunham os cadernos do passado. Todas as crianças que se aplicarem podem fazer rapidamente grandes progressos, mesmo que elas por outro lado passem por dificuldades conceituais duradouras. Ora, constatar por si mesmo que se é capaz de fazer muito bem evita a autodepreciação, o aluno restabelece a autoestima em relação a suas capacidades e enche de gratidão os pais no que diz respeito ao professor. Essa é a condição necessária (mas não suficiente) a todos os aprendizados.

O terceiro e último ponto: os professores devem estar conscientes de que, pelo caderno de seus alunos, finalmente torna-se fácil avaliar-se. Avaliar suas escolhas pedagógicas: eles seguem um manual ou não; instalam rotinas tranquilizadoras ou, ao contrário, não param de variar a forma dos exercícios; fazem escrever muito ou pouco; os traços escritos são em geral acabados ou incompletos; a progressão das atividades é clara ou não: as atividades são datadas ou não. Também é possível adivinhar muito de sua personalidade por meio de suas escolhas textuais e de seu jeito de corrigir os cadernos, encorajar ou estigmatizar as crianças ao se dirigir aos pais.

Só podemos, então, encorajá-los a olhar com um pouco mais de atenção os cadernos de seus alunos.

Bibliografia
- Chartier, Anne-Marie (2002). Um dispositivo sem autor: cadernos e fichários na escola primária. Revista Brasileira da História da Educação. Nº 3. P. 9-26.

- Chartier, Anne-Marie (2007). Cadernos escolares: organizar os saberes escrevendo-os. Revista de Educação Pública. Universidade Federal de Mato Grosso. V. 16. Nº 32. www.ie.ufmt.br/revista.

- Chartier, Anne-Marie (2007). Práticas de leitura e escrita, História e atualidade. Belo Horizonte: UFMG-Ceale. Autêntica.

- Santos, A. A. C. (2008). Construindo modos de conversar com crianças sobre sua produções escolares. Em Marilene Proença Rebello de Souza (org.). Ouvindo crianças na escola: abordagens qualitativas e desafios metodológicos para a psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo.

- Mignot, A. C. V. (org.) (2008) Cadernos à vista: escola, memória e cultura escrita. Rio de Janeiro: Ed. Uerj.

- Santos, A. A. C. (2007). Uma proposta de olhar para os cadernos escolares. Em Beatriz de Paula Souza (org.). Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

DIVULGAÇÃO

Lista de Seleção dos 180 alunos que farão parte da Escola Profissionalizante de Pentecoste


A Escola de Ensino Profissionalizante Alan Pinho Tabosa de Pentecoste, acaba de divulgar a lista dos 180 (cento e oitenta) estudantes classificados para os cursos de ensino médio profissionalizante: *Agroindústria;
*Aquicultura;
*Informática e
*Turma de ensino médio regular: Acadêmica.












Informações no blog da EEP PENTECOSTE

Escola Etelvina elabora açoes do Projeto Jovem de Futuro e Ensino Medio Inovador


A Escola Etelvina Gomes Bezerra viveu três dias de intensos trabalhos internos. A escola assumiu a implantação do Programa Jovens de Futuro.  E, para que o projeto seja implantado é preciso um compromisso sério por parte da gestão da escola que deve abraçado por todos os que fazem a mesma, pois o programa visa mudar a realidade da escola em todos os sentidos. Antes, porém, deve-se elaborar um projeto de realização de atividades a serem desenvolvidas dentro da escola que visem a obtenção de resultados. Desse modo, a Diretora da escola convocou  
todos os professores que mesmo estando em seu recesso estivessem na escola para elaboração desse projeto. Nem todos puderam estar presentes, mas os que estiveram puderam, além de entender  como funcionará o projeto, contribuíram diretamente com a sua elaboração. O projeto foi criado para dar resultados. Portanto, não pode dar errado, visto que será investido recursos financeiros para este fim.
O projeto visa diminuir significativamente as deficiências nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Também deseja preparar os jovens a darem resultados positivos nas avaliações externas: olimpíadas de Matemática, SPAECE, entre outras.


COMO SURGIU O PROGRAMA JOVEM DE FUTURO


Instituto Unibanco


Fundado em 1982, o Instituto Unibanco é o responsável pelo investimento social do conglomerado Unibanco. Sua missão é a de contribuir para o desenvolvimento humano de jovens em situação de vulnerabilidade, por meio da concepção, validação e disseminação de princípios e tecnologias sociais capazes de aumentar a efetividade de políticas públicas, especialmente na área da educação.


Para atingir seus objetivos, o Instituto desenvolve projetos em parceria com governos estaduais e dezenas de organizações da sociedade civil, em todo o país. Em grande parte, esses projetos estão orientados para a melhoria do Ensino Médio oferecido por escolas públicas, considerada uma questão crucial para o futuro da juventude e para o desenvolvimento sustentável do país.
O Instituto Unibanco visa a reforçar no jovem o nexo entre educação e trabalho, por meio da Lei de Aprendizagem; despertar uma visão de futuro, para que ele desenvolva um senso de responsabilidade por suas ações nos campos econômico, social e ambiental; além de ampliar seu universo cultural.


Todas essas ações devem confluir para o jovem que está cursando o Ensino Médio em escolas públicas – foco de atuação do Instituto Unibanco. Seus principais projetos são o Jovem de Futuro e o Entre Jovens.


Missão: contribuir para o desenvolvimento humano de jovens em situação de vulnerabilidade.


Valores: transparência; responsabilidade e co-responsabilidade; excelência dos resultados; conhecimento; coragem de ousar; identidade como força e integração.


Objetivos estratégicos: incentivar e apoiar a formulação de políticas públicas voltadas à juventude; identificar, produzir e disseminar conhecimento sob forma de informações, estudos e tecnologias sociais; garantir padrões de eficiência, eficácia e efetividade para a obtenção de resultados.

O que é o Projeto Jovem de Futuro?



Trata-se de uma ação concebida pelo Instituto Unibanco, e desenvolvida em parceria com governos, para escolas públicas de Ensino Médio, com o objetivo de aumentar o desempenho escolar dos alunos e diminuir os índices de evasão. Para atingir esses objetivos, as escolas participantes recebem apoio técnico e financeiro para a concepção, implantação e avaliação de um Plano de Melhoria de Qualidade, com duração de três anos, ou seja, o ciclo das três séries do Ensino Médio.


As escolas públicas participantes recebem apoio técnico para a elaboração de um plano estratégico, utilizando a metodologia do Marco Lógico, assistência técnica para uma “gestão para resultados” e R$100,00 (cem reais) por aluno do Ensino Médio/ ano, para a implantação desse plano. Em contrapartida, comprometem-se a melhorar substancialmente o desempenho de seus alunos no SAEB - Sistema de Avaliação da Educação Básica – na 3ª série do Ensino Médio, em Língua Portuguesa e em Matemática e a diminuir seus índices de evasão.


Essas escolas têm autonomia para decidir sobre prioridades na alocação dos recursos - já que a comunidade escolar deve ser a protagonista das transformações que considera necessárias - desde que priorizem estratégias de incentivo a professores (fundo de apoio a projetos pedagógicos, capacitação, premiação por frequência e rendimento dos alunos), incentivos para alunos (programa de monitoria, fundo para atividades, premiação por desempenho, fundo para necessidades especiais, acesso à cultura) ou melhoria da infraestrutura.



O Projeto Jovem de Futuro: Melhoria da Qualidade do Ensino Médio baseia-se no princípio de que um pequeno investimento de recursos técnicos e financeiros, colocado à disposição de qualquer escola pública, o qual respeite a autonomia e o protagonismo da comunidade escolar, pode trazer um impacto significativo nos resultados, desde que esteja direcionado para que a comunidade escolar se mobilize em torno de metas e estratégias pactuadas; reforce a gestão para resultados e ofereça incentivos para professores e alunos.


São os seguintes os princípios e premissas do Projeto Jovem de Futuro:
I. Melhorar as condições humanas e materiais do ambiente escolar traz resultados positivos aos estudantes.
II. Todas as partes integrantes da unidade escolar devem estar envolvidas em torno do objetivo comum de transformar a realidade da escola.
III. Envolvimento e compromisso da comunidade escolar se conquistam com motivação.
IV. Indivíduos motivados são causas geradoras de transformação social.



Assim, o Projeto Jovem de Futuro estimula as escolas a implementarem:
• incentivos para professores, tais como premiação por pontualidade e assiduidade, acesso à capacitação, fundos para projetos pedagógicos;
• incentivos para alunos, como bolsas-monitoria, fundos para desenvolvimento de projetos/atividades, premiação por desempenho e , acesso a atividades culturais;
• melhorias no ambiente físico, por meio da aquisição de equipamentos, novos recursos didáticos, materiais pedagógicos e pela realização de pequenos reparos



A melhoria da qualidade da escola e do ensino depende de um processo que garanta a autonomia da comunidade escolar (direção, professores, alunos e pais) na identificação dos fatores que interferem nos resultados de sua ação educativa, além da concepção, implantação e avaliação de um Plano Estratégico de Melhoria de Qualidade.


O Projeto Jovem de Futuro também parte do pressuposto de que cada escola apresenta especificidades que devem ser apuradas e respeitadas, ou seja, que cada escola apresenta necessidades específicas, relacionadas ao clima escolar ou ao apoio e desenvolvimento de projetos pedagógicos. Considerando a pluralidade de circunstâncias das escolas, e as múltiplas dificuldades que encontram, o Projeto prevê a cuidadosa elaboração de um Plano Estratégico de Melhoria de Qualidade, cujo sucesso dependerá de uma análise preliminar e minuciosa das condições e deficiências de cada escola, passo necessário para a imaginação e a realização das soluções adequadas.


Metas



A execução do Projeto Jovem de Futuro está orientada para o alcance de algumas metas fundamentais:
• reduzir em 40% os índices de evasão/abandono escolar, desta etapa de escolaridade;
• aumentar a média da escola, do Ensino Médio em, no mínimo, 25 pontos;
• diminuir em 50% o percentual de alunos no padrão de desempenho “Baixo“, nas disciplinas avaliadas.



Como consequência, o projeto tem ainda como meta a melhoria do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - das escolas envolvidas. Nesse passo, vale lembrar que o IDEB é constituído por indicadores de rendimento e fluxo escolar, em harmonia com as metas fundamentais do Projeto Jovem do Futuro.


Sabemos que essas metas, mensuráveis através de indicadores, só serão alcançadas por uma mudança mais ampla, e para melhor, de toda a escola. Por isso, o Projeto Jovem do Futuro abriga ainda a ambição de:


(a) fomentar a melhoria do clima escolar, no que se refere ao respeito, solidariedade, disciplina e diminuição da violência;


(b) oferecer condições para a melhoria da formação e das condições de trabalho dos profissionais da escola;


(c) promover uma cultura de avaliação como instrumento de aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;


(d) apoiar a gestão participativa e guiada por resultados;



(e) contribuir para a melhoria do ambiente físico escolar com relação a instalações e equipamentos.


[1] O IDEB é um indicador sintético adotado pelo MEC – Ministério da Educação – calculado a partir de dois componentes: taxa de aprovação e média de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente, e as médias de desempenho utilizadas são as do SAEB.

ATENÇÃO: Aqui o projeto está dentro dos propósitos do UNIBANCO quando foi criado. No caso do Ceará, o governo assumiu o projeto e readaptou a realidade do Estado na questão de como será feita a aplicação dos recursos e o total de recursos a serem dispensados.

Para tanto, aqueles professores que estiverem dentro da escola Etelvina este ano terá que dar o seu máximo para que o projeto possa de fato dar certo. Sem o comprometimento de todos o projeto tende também a ficar comprometido. 

Professor Valdeni Cruz

domingo, 1 de janeiro de 2012

Meta de Ano Novo


Um ano termina e um novo ano começa.É época de fazer um balanço do que deu certo e do que deu errado.
Se o ano foi bom, vamos melhor o próximo. Se o ano foi ruim então é hora de analisar onde deu errado e porquê , traçar novas metas e buscar as ferramentas que nos ajudem a chegar “lá”.
Esse “lá” pode ser: emagrecer, cuidar da saúde, mudar de emprego, casar, ter filhos, ganhar mais, viajar….enfim, o céu é o limite.
No entanto, esse “lá” muitas vezes fica apenas na nossa cabeça, e quando muito é colocado em um lindo painel onde escrevemos nossas famosas Resoluções de Ano Novo.
Mas, porque muitos não atingem o “lá” tão sonhado ? E então quando chega o final do ano, olham para trás e ficam frustrados pois nada atingiram, pouco conseguiram e dizem inflamados “ esse ano já vai tarde!
“O que ficou faltando ? Porquê algumas coisas não deram certo ? A resposta é simples : traçamos MUITAS metas e não iniciamos NENHUMA ação para realizá-las, e isso deve-se ao fato de que nos falta ATITUDE e FERRAMENTAS.
Neste ano que se inicia faço o desafio: trace metas, trace as ações, busque as ferramentas certas e entre em AÇÃO, em todas as áreas da sua vida que você não esteja satisfeita.
Uma dessas áreas tenho  certeza que diz respeito ao Gerenciamento da Sala de Aula. Então aqui vai uma meta ousada, porém exeqüível: Torne-se um Mentor para os seus alunos.

Ser um Mentor é:
. combater a falta de FÉ
. conseguir extrair o MELHOR
. acompanhar passo a passo
. não se satisfazer com resultados medíocres ou medianos
. mostrar que é possível ir ALÉM
. motivar, inspirar, encorajar
. saber conquistar o coração
. gerar líderes capazes
Seus alunos estão esperando serem liderados por VOCÊ.
Você pode ser um líder de Excelência
Você tem a capacidade de LIDERAR, por isso não desperdice isso
E se precisar de ajuda pode continuar contando conosco neste novo ano.
Feliz Ano Novo!
Roseli Brito
Psicopedagoga, Neuroeducadora, Coach

Oi gente ,este é o primeiro post do ano de 2012 eu recebi por e-mail e decidi dividir com vocês...
http://www.sosprofessor.com.br
Beijos
Maria da Conceição